DA REDAÇÃO: USDA divulga novo relatório de oferta e demanda no dia 8 de novembro
Nesta quinta-feira (17), o USDA comunicou que não divulgará o relatório de oferta e demanda de outubro, o que se justifica, uma vez que a colheita nos EUA já está próxima de 50% e o Departamento de Agricultura do país não tem mais a mesma amostra para fazer as análises. Com isso, o próximo relatório de oferta e demanda será divulgado apenas no dia 8 de novembro.
Segundo Vinicius Ito, analista da Jefferies, há um receio em relação a esse relatório devido à possibilidade de um aumento na taxa de produtividade da safra norte-americana, porém, em compensação, há um rumor de vendas em torno de 3 milhões de toneladas de soja para a China enquanto o governo dos EUA estava paralisado, o que ajuda o mercado a recuperar as mínimas.
Neste ano safra, há uma perspectiva de aumento na oferta mundial de soja, sendo que o Brasil e a Argentina já estão plantando e os EUA pode não ter uma safra tão pequena quanto o USDA havia estimado em setembro. Ito afirma que, nesse momento, o mercado tentará mensurar o equilíbrio de qual o volume de soja nos EUA versus o tamanho da demanda. No entanto, é provável que o mercado não tenha fôlego para subir muito porque o aumento da oferta deve ser maior do que a demanda.
Milho: A china deve comprar cerca de 7,2 milhões de toneladas até março, o que, de acordo com Ito, foi uma boa estratégia por parte dos chineses, que aproveitaram a queda acentuada nos preços do grão: “O milho começou a ficar mais barato e atraiu uma demanda que dá certo suporte aos preços, porém é improvável que se inicie uma tendência altista nesse momento”.