DA REDAÇÃO: Caso de vaca louca no MT é um caso isolado
No último domingo, dia 27 de abril, foram abatidos os 49 animais que tiveram contato com o animal que morreu devido ao mal da vaca louca. Amostras desses animais foi encaminhado ao Lanagro, em Recife, para descobrir se esses animais também estariam infectados. O caso está sendo tratado de forma isolada, pois tratava-se de um rebanho que se alimentava de capim e também pode a doença ter incidindo em um momento tardio - com 12 anos, quando o comum é com 5 anos. Apesar da preocupação dos produtores, o caso não está repercurtindo no mercado, que segue com os preços estáveis.
O produtor rural da fazenda Talismã, João Leal Sampaio, proprietário dos animais, enfatizou sobre sua preocupação com a sanidade dos animais e com a alimentação do rebanho. Ele acredita que o problema possa ter sido causado pelas más condições do transporte, visto que as estradas se encontram em péssimas condições.
O presidente da Famato, Rui Prado, confirma que esse poderia ser um dos fatores e ressalta sobre a rapidez e transparência de como o caso está sendo tratado. Também comenta que trata-se de um caso atípico, em que ocorreu a incidência em um animal dentre os 30 milhões que o estado possui.
O caso foi encaminhado ao Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), em que o laboratório na Inglaterra irá comprovar se o caso trata-se de mal da vaca louca. O resultado deve ser apresentado nessa quarta-feira, dia 31 de abril.