DA REDAÇÃO: Com cancelamentos da safra de milho dos EUA pela China, exportações devem ser maiores na Argentina
Apesar de informações sobre cancelamento de importações de milho norte americana pela China, a notícia não favorece as exportações da safra brasileira, mas sim da Argentina. Isso se deve a maior disponibilidade de exportação e de preços que o país possui, segundo explica o analista de mercado, Paulo Molinari. Também explica que a demanda chinesa por milho é bastante pontual, diferente da soja, e mantém estoque de 71 milhões de toneladas, importando apenas o necessário para atender a logística interna.
A safra brasileira segue em bom ritmo, apesar das altas temperaturas do início do plantio e da falta de chuvas em alguns estados do país. Já o plantio dos Estados Unidos, atingiu 18% de área plantada e ainda não preocupa sobre a questão dos atrasos. Segundo Molinari, os preços se manterão voláteis até o fim de maio, quando termina o plantio da safra americana. Enquanto o plantio se mantiver em ritmos normais, os preços tendem a se manter bons, e se houver atraso, se manterão em alta.