DA REDAÇÃO: Baixo volume de exportações de milho deixa mercado interno confortável
Os preços para o mercado futuro do milho encontram uma redução preocupante. É o que aponta o consultor em agronegócio Ênio Fernandes em entrevista para o Mercado & Cia., do Canal Rural. O contrato de julho/14 alcança um importante patamar de suporte de US$ 4,85, que não poderia ser quebrado.
Segundo Fernandes, o maior problema é o câmbio. "Quando o câmbio dá sinais de baixa, o mercado interno fica confortável para comprar. Precisa de novas exportações para o mercado interno ser mais agressivo".
O consultor aponta a necessidade de construir um preço no porto para que o mercado interno fique mais aquecido, uma vez que as exportações paradas desestimulam as negociações.
Em Goiás, a safrinha tem apenas 35% de comercialização, o que é um número pequeno, segundo o consultor. No Paraná, a comercialização está em 12%, em Mato Grosso, 18% e em Mato Grosso do Sul, 15%. "Ainda temos 45 a 60 dias para terminar esse jogo. Há uma possibilidade de geada no Paraná. Quando câmbio tiver movimentação de alta, o produtor tem que vender milho para forçar a exportação", destaca.