DA REDAÇÃO: Cadeia de suínos se encontra equlibrada, diz vice-presidente da Abipecs
No Dia Nacional do Suinocultor, o vice-presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal, Rui Vargas, apontou que a cadeia de suínos, desde o final de 2013, se encontra bastante equilibrada, com exportações adequadas ao nível de produção, beneficiando todas as partes que fazem parte da cadeia, desde o produtor ao consumidor final.
Vargas lembra que a oferta um pouco menor a nível mundial, aliada ao custo de produção favorável devido ao custo de grãos, auxilia para que o produtor receba cada vez mais preços estáveis e interessantes. Ele explica que para haver alguma mudança drástica no mercado é preciso um período de 12 meses - o que indica que o bom momento deve se estender.
As vendas, no entanto, são melhores para os produtores independentes do que para os produtores integrados, que possuem seus preços tabelados. Neste cenário atual, o produtor independente muitas vezes acaba levando maior vantagem.
O alerta de Vargas é que os produtores estejam sempre atentos a desafios como o clima, o preço dos grãos e a sanidade animal para manter a produção sem surpresas.
Os preços dentro do Brasil, muitas vezes, se mostram melhores do que os preços internacionais. Para um segundo semestre, estão sendo buscadas algumas alternativas diferenciadas, como a abertura do mercado japonês, o aquecimento do mercado chinês e a finalização dos trâmites de acesso da carne suína brasileira na Coreia do Sul e no México.
A carne de frango, por sua vez, possui uma pauta de exportação bastante sólida, mas o volume aumentado de oferta causa um desequilíbrio na cadeia produtiva. A cadeia possui uma rápida modificação de cenário, ao contrário dos suínos. Para o consumidor, no entanto, os preços são bons.