DA REDAÇÃO: Para analista, agronegócio brasileiro está equilibrando inflação

Publicado em 30/07/2014 13:28 e atualizado em 30/07/2014 18:05
Economista Fábio Silveira prevê que o câmbio fique em torno de R$ 2,30 até outubro, com interveções do Banco Central. Passadas as eleições o dólar poderá passar de R$ 2,40, com a inflação subindo além da meta. Agricultura deverá manter preços dentro do controle.

Com a atual situação econômica do Brasil, o agronegócio vem cumprindo a função de estabilizar a inflação nas últimas semanas. O analista da RC Consultores, Fábio Silveira, explica que o agronegócio é responsável pela redução dos preços de diversos alimentos, além de exercer uma pressão baixista sob a economia.

Para o analista, o câmbio deverá permanecer nos patamares atuais até outubro com a politíca do Banco Central de controle da inflação, já que taxas mais elevadas são negativas para as disputas eleitorais. A partir de outubro, é possível que haja um aumento no câmbio, que deverá acontecer gradualmente, devido ao crescimento da economia americana e da expectativa do aumento da taxa de juros.  A tendência é de que com esta elevação das taxas de juros, haverá uma migração do mercado de commodities para o mercado de títulos nos Estados Unidos.

É possível que ainda haja uma pequena redução nas cotações, tanto para a soja, quanto para o milho. O cenário se deve, principalmente, pela migração do mercado financeiro e também pelo excesso de oferta após as colheitas americanas de grãos.

Silveira acredita que o câmbio deverá ficar no patamar de R$ 2,35 até o final do ano e também no momento das colheitas da safra brasileira de grãos, em março do ano que vem. Já para a inflação, a expectativa é de que termine o ano em 6,5%, impulsionado pelo agronegócio. 

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Por:
João Batista Olivi // Sandy Quintans
Fonte:
Notícias Agrícolas

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