DA REDAÇÃO: Valorização dos prêmios nos portos e alta do dólar, traz melhora para mercado físico da soja

Publicado em 01/08/2014 13:36 e atualizado em 01/08/2014 16:59
Grãos: Soja registra melhora nos preços do mercado físico, com alta do dólar e valorização dos prêmios nos portos brasileiros. Já para o milho, o anúncio dos leilões de Pepro anunciados pelo Ministro da Agricultura deverá mexer com o mercado. Deverão ser destinados R$ 500 milhões para equalizar os preços pagos aos produtores.

A combinação da valorização dos prêmios nos portos brasileiros junto com a elevação do dólar, trouxe uma recuperação aos preços no mercado físico da soja. Carlos Cogo, da Consultoria Agroeconômica, conta que esse é um bom momento para o produtor negociar a safra renascente.  Já para a safra nova, as negociações ainda estão tímidas, pois os produtores não querem travar preços.

Nos Estados Unidos, o mercado aguarda a divulgação do novo relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que deve trazer novas projeções de produtividade para o milho e manter o bom volume da safra para a soja. Cogo explica que o momento é de cautela, pois o mês de agosto é o período mais crítico para o desenvolvimento das lavouras. As previsões trazem um mês de clima mais seco e temperaturas amenas no meio-oeste americano, mantendo as possibilidades de uma grande safra.

Por esses fatores, os produtores brasileiros aguardam o desenrolar da safra americana para comercializar a nova safra. Também é indefinido a situação das situação dos grãos da América do Sul e quais serão as influências do el ñino. Por enquanto, só realizaram negócios para arrecadar o suficiente para a compra de insumos e para o preparo do plantio.

Para o milho, as perspectivas são de melhora para os preços comercializados devido ao anúncio realizado pelo ministro da agricultura, Neri Geller, de R$ 500 milhões destinados para os leilões de Pepro. O recurso deverá ser o suficiente para escoar apenas 8 milhões de toneladas, mas poderá impulsionar o mercado.

Para Cogo, a demanda deverá ser o fator mais importante para definir os preços e será o grande pilar de sustentação do mercado. As expectativas são de patamares mais baixos para soja e milho em 2015. 

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Por:
Kellen Severo // Sandy Quintans
Fonte:
Notícias Agrícolas

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