DA REDAÇÃO: Interesse russo não é principal impulso da suinocultura
Não é somente a liberação de novos frigoríficos para exportar para a Rússia que trazem melhora ao mercado de suínos brasileiro. De acordo com o presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivânio de Lorenzi, o mercado já vinha se comportando com recuperação em relação às crises que afetaram a suinocultura em 2012, o que fez com que a oferta de carne se tornasse menor.
A expectativa dos produtores é de que o ano de 2015 seja mais um grande ano no que diz respeito a preços. A preocupação, agora, é o ano de 2016. O presidente aponta que ainda não é momento de aumentar a produção e, sim, de colocar a tecnologia dentro das propriedades.
O setor também busca por uma regulamentação. O atual Ministro da Agricultura, Neri Geller, prometeu votar a pauta do Preço Mínimo para o suíno antes de deixar o cargo. Com a votação, os suinocultores pretendem ter remuneração garantida no setor e um controle de produção mais apurado.
Para Losivânio, a suinocultura não deve voltar a passar por uma crise, mas ele alerta que a atividade não é para "aventureiros", uma vez que a produção exige altos investimentos.