DA REDAÇÃO: Café – Na região de Marília-SP última safra confirma quebra de 30%

Publicado em 10/10/2014 12:49 e atualizado em 10/10/2014 16:00
Café: na região de Marília-SP a safra encerra com quebra de 30% na produção, índice acima do esperado e produção do ano que vem também já está comprometida com o baixo crescimento vegetativo das plantas e com chuvas escassas que podem comprometer o pegamento da florada.

O Notícias Agrícolas continua realizando acompanhamento da colheita de café nas principais regiões produtoras do país. Na Cocatrel, a quebra na produção chega a 40% em relação à safra passada – a Cooperativa deve receber menos de um milhão de sacas. Nas cidades atendidas pela Cooparaíso, a situação não é diferente, a produção foi de 2,545 milhões de sacas de café, uma quebra de 25% em relação ao esperado.

Assim como as outras cooperativas de café, a colheita nos municípios de abrangência da Coopemar já foi encerrada e também registrou quebra. Esperava-se que devido à seca, a queda na produção fosse em torno de 20%. No entanto, os números já chegam a 30%. A expectativa inicial que era de 100 mil sacas.

Os cafés colhidos estão sendo comercializados e o mercado interno vem registrando altas nos últimos dias. No entanto, os produtores aguardam novidades para comercializar toda a produção. “O produtor já comercializou uma pequena parte da produção. Com a alta significativa da semana o pessoal está aguardando que o mercado melhore mais um pouco", afirma o Engenheiro Agrônomo da Coopemar, Aurélio Giroto. Os produtores estão vendendo o café aos poucos apenas para cumprir compromisso. Os preços do café arábica na Coopemar estão em torno de R$ 540,00 a R$ 550,00 a saca de 60 kg.

De acordo com Giroto, a próxima safra preocupa ainda mais os cafeicultores da região visto que não há previsão de chuva pelo menos pelos próximos 15 dias. "Esperamos chuva com volume considerável nos próximos dias porque a situação está preocupante”, ressalta.

A região de Marília recebeu duas floradas nos últimos dias. A última cerca de 15 dias atrás foi a que teve maior ‘pegamento’ com a chuva de volume razoável que passou pela região. "O déficit hídrico é grande, a planta precisa de uma reserva de água para o chumbinho se transformar em fruto", afirma Giroto.

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Por:
Jhonatas Simião
Fonte:
Notícias Agrícolas

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