Na contramão da liquidação em Chicago, grandes players posicionam-se na compra
Segundo Carlos Cogo, analista de mercado da Consultoria Agroeconômica, a decisão dos compradores de se posicionarem na alta futura se dá pelo fato de que os fundamentos de mercado são altistas. A briga por área para a próxima safra-norte americana, a demanda aquecida da China somado aos estoques mundiais mais baixos e a possibilidade de risco climático por influência da La Niña nas safras da América do Sul.
Para ele, em breve os preços da soja em Chicago devem voltar aos 13 dólares por bushell, para continuar buscando o patamar de 13,50 dólares por bushell. Enquanto isso, o milho deve pode manter suas cotações travadas à espera da recuperação da soja, mas logo retomar suas altas.
O que fica muito claro no mundo de elevação das commodities é que falta produto no mundo. As cotações disparam, pois os estoques estão mais baixos e os riscos climáticos assolam as produções.