EXCLUSIVO: Cotações do feijão começam a reagir mas, ainda não atingem preço mínimo
As cotações do feijão ensaiam uma reação com o fim do pico da primeira safra e com as medidas anunciadas pelo governo para o enxugamento das ofertas. O mercado segue estável para o feijão comercial, que ainda não atingiu o preço mínimo e firme para o feijão carioca extra, que está escasso no mercado, o que garante a firmeza dos preços.
O governo federal anunciou que realizará leilão de PEP para escoamento das ofertas, mas a data e o valor do prêmio ainda não foram definidos. "Enquanto isso, as aquisições do governo federal estão em andamento e a expectativa é que o enxugamento do excesso de oferta que nós tivemos na primeira safra dê suporte as cotações e garanta o preço mínimo aos produtores.", diz a analista de Mercado da Safras e Mercado, Carla Michele Corbeti.
De acordo com a analista, a falta de incentivo pode comprometer a segunda safra que já está em fase de plantio e deve entrar no mercado entre abril e junho. Carla afirma que ainda não é possível estimar o volume da segunda safra, mas, a previsão é de que no final de março as estimativas já sejam mais precisas. Ainda resta feijão da primeira safra para ser comercializado, "o probema que persiste é o da qualidade", conclui.