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Publicado em 07/04/2011 14:44 e atualizado em 07/04/2011 17:06
Pecuaristas se reúnem hoje em Fernandópolis (SP) para discutir mudanças na lei de recuperação judicial que beneficia apenas frigoríficos. Empresas se beneficiam à custa dos criadores, pegos de surpresa com pedido, mas continuam vendendo à prazo.
Uma reunião marcada para a  sexta (8) pelo Sindicato  Rural de Fernandópolis, juntamente com a Federação dos Agricultores de São Paulo, produtores e pecuaristas do Mato Grosso e Goiás e 12 municípios da região, irá discutir a mudança da lei de recuperação judicial, a qual vem beneficiando os frigoríficos e prejudicando os pecuaristas.

"Esta lei veio para evitar falências, mas está havendo um aproveitamento por parte dos donos de frigoríficos que continuam comprando bois até um dia antes de entrarem na recuperação judicial e ainda com um prazo de 30 dias para pagarem¨, afirma Marcos  Antonio mazeti, presidente  do Sindicato Rural de Fernandópolis, no interior de São Paulo.

A dívida com os pecuaristas da região de Fernandópolis chega a R$ 60 milhões. ¨Pedimos aos pecuarístas que vendam seus bois à vista, pois do dia para a noite, os frigoríficos alegam falta de capital de giro e pedem a recuperação judicial¨, afirma Marcos.

Para a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo) está havendo uma concentração do setor de pecuária em dois frigorícos, o Marfrig e o Friboi, que recebem verbas do BNDES por estarem exportando. Outro alerta feito pela Abrafrigo é sobre o lucro exorbitante que os supermercados estão levando sobre o preço da arroba que chega a 70%.

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Por:
João Batista Olivi e Marcelo Geovanini
Fonte:
Notícias Agrícolas

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