DA REDAÇÃO: USDA rebaixa expectativa para safra do milho em 14 milhões de toneladas
Para conservar estoques, o país norte-americano cortou suas exportações (em quase 4 milhões de toneladas), o seu consumo interno e o consumo de etanol. Mesmo assim, o estoque está apertado: foi reduzido de 22 milhões para 18 milhões de toneladas.
Como conseqüência, Brasil e Argentina terão de compensar a oferta mundial. No segundo semestre, a procura do mercado internacional pelo produto brasileiro deve ser alta e os preços devem permanecer fortes no porto.
Porém, isso traz uma preocupação para o mercado interno, já que o milho exportado é o de melhor qualidade, restando ao país os grãos ruins, oriundos da safrinha paranaense “ardidos e brotados”, lembra Paulo Molinari.
Internamente, o produtor deve plantar mais milho do que soja durante a próxima safra de verão, principalmente em algumas regiões Sul e Sudeste, uma vez que os preços do cereal estão mais atrativos. Já nos Estados Unidos, há previsão de novos períodos de seca no Corn Belt. Na metade sul dessa região, as chuvas estão escassas, embora as temperaturas não estejam tão altas.
O milho está sendo vendido no porto a R$30 a saca de 60Kg. e no interior do Paraná a R$25, R$26 no atacado, com tendência de melhora.