DA REDAÇÃO: USDA aumenta produção da soja, reduz do milho e derruba preços da oleaginosa em Chicago

Publicado em 12/09/2011 13:33 e atualizado em 12/09/2011 16:39
Grãos: dados de oferta e demanda do USDA surpreende mercado aumentando produção da soja. Oleaginosa despenda em Chicago nesta segunda-feira, mas milho consegue sustentação nos fundamentos. Para analista, este é uma prévia para relatório de outubro.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês), divulgou nesta segunda-feira (12) seu relatório mensal de oferta e demanda para o mês de setembro. Na contramão do que esperava o mercado, o órgão aumentou as estimativas para a produção de soja na safra dos Estados Unidos e reduziu ainda mais para o milho. Diante desses dados, as cotações da oleaginosa despencam na Bolsa de Chicago, enquanto o cereal se sustenta nos fundamentos de oferta e demanda mundial.

Diretor de Chicago, o analista da RJ O’Brien, Pedro Dejneka, explica que a situação para a soja não é tão preocupante quanto é para o milho que sofre um déficit na estocagem norte-americana. Isso de fato é fundamental para sustentar os preços na alta, mesmo com pressão financeira onde países da Zona do Euro e os Estados Unidos colocam a economia global à beira de uma recessão.

Porém, mesmo com informações que surpreendem o mercado, Dejneka aposta que este é uma prévia do que o USDA deverá apresentar em seu relatório mensal de outubro, o último com dados reais sobre a produtividade e produção da safra norte-americana. Para ele, é possível que os números sejam reduzidos drasticamente.

Enquanto isso, a referência Esalq/Cepea mostra que o Brasil nunca teve tão bons preços para o produtor comercializar e impulsionar o país como potencial exportador para suprir a demanda mundial

Para a safra na América do Sul, que começa a ser preparada, estimativas apontam que aumento na produção e na área do milho, considerado “a bola da vez” no mercado das commodities agrícolas. Por outro lado, o analista afirma que a soja deve acompanhar a alta do cereal, sem espaço para cair muito abaixo dos US$ 13,50 por bushel, que é o patamar onde a oleaginosa encontra novamente seus compradores.

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Por:
João Batista Olivi e Juliana Ibanhes
Fonte:
Notícias Agrícolas

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