DA REDAÇÃO: Mercado do boi gordo esboça reação com redução na oferta de animais
As escalas seguem heterogêneas entre pequenos e grandes frigoríficos e os intervalos das programações de abate estão encurtaram para ambos. Para as pequenas indústrias, as escalas atendem em média de 2 a 3 dias e para as grandes de 4 a 6 dias em São Paulo. A diferença ocorre em função da maior facilidade no preenchimento das escalas por parte dos frigoríficos maiores, que trabalham com boi próprio e animal a termo.
Além disso, as indústrias maiores tem mais recursos para trazer animais de praças pecuárias vizinhas com tem oferta mais abundante. "Isso, ajuda a controlar o preço na praça balizadora", comenta a especialista em mercado pecuário da XP Investimentos, Lygia Pimentel.
Para ela, ainda é cedo para falar em recuperação mais definida dos preços. É preciso acompanhar evolução das escalas dos frigoríficos nos próximos dias. "Preços de carne e escalas de abate vão nos dar o tom dos preços do boi gordo nas próximas semanas", conclui.
Com relação ao mercado futuro, os contratos negociados na BM&F já precificam uma alta para outubro, que hoje é negociado em torno de R$ 101,69/@. "Ou seja, ainda dá chance do produtor se proteger, usar a bolsa para garantir pelo menos os seus custos", ressalta.