DA REDAÇÃO: CMN autoriza melhorias em linha de crédito a cafeicultores

Publicado em 30/09/2011 13:53 e atualizado em 30/09/2011 16:59
CMN autoriza a prorrogação para adesão no Banco do Brasil das linhas de endividamento para a cafeicultura. Proposta para liquidar os passivos será para pagamento em 5 anos, travando preços no mercado futuro. Produtor terá financiamento do Funcafé, mas os lucros do mercado pagarão a conta.
O CMN (Conselho Monetário Nacional) autorizou nesta quinta-feira (29) alterações nas linhas de crédito do Funcafé (Fundo de Defesa da Economia Cafeeira) que podem beneficiar os cafeicultores. Uma delas, o aumento de prazo, destina-se à recomposição de dívidas dos cafeicultores, concedendo um novo vencimento para a contratação da linha de crédito para financiar os débitos com instituições financeiras. Outra visa ao reembolso do financiamento da estocagem do café, promovendo mudanças na liberação desses recursos.

A diferença entre a resolução anterior, expirada no final de agosto, e essa que entrou em vigor a partir desta quinta-feira está em motivar os agentes financeiros a emprestar recursos, já que o spread (remuneração recebida pelos bancos) pago pelo Funcafé, anteriormente, era 2% ao ano.

De acordo com Breno Pereira de Mesquita, presidente da CNA (Comissão Nacional de Café), esse valor inviabilizava muitos agentes financeiros a operarem a linha. Agora, com a nova resolução, o spread ficou 3,5% ao ano. “Isso faz com que a maioria dos agentes financeiros passe a operar essa linha, que é extremamente importante para o cafeicultor”, diz.

Na prática, o cafeicultor já pode ir ao banco mais próximo e solicitar sua habilitação conforme a nova resolução a partir desta segunda-feira. Com as greves nos bancos, talvez não seja possível ainda, mas, assim que as instituições voltarem ao funcionamento normal, o produtor poderá realizar a solicitação.

Por fim, Breno Pereira de Mesquita pede aos cafeicultores que, caso o agente financeiro consultado não tenha recebido essas novas normas, procure o seu sindicato e reclame. O próprio sindicato, a partir disso, entrará em contato com a CNA para que faça a “ponte” entre os produtores e as instituições bancárias de todo o Brasil.

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Por:
João Batista Olivi e Fernanda Cruz
Fonte:
Notícias Agrícolas

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