DA REDAÇÃO: Chuvas impulsionam florada nos cafezais do Sul de Minas Gerais trazendo boa expectativa de produção
As chuvas se consolidaram desde a última terça-feira (11) nas regiões produtoras de café do Brasil e pressionam as cotações na Bolsa de Nova Iorque. Apesar da influência, fundamento de quebra em outras safras do mundo, como Vietnã e Colômbia por conta da adversidade climática, sustenta preços no médio e longo prazo.
Segundo o presidente do Sindicato Rural de Varginha, Armando Botrell, os cafezais absorveram a umidade das chuvas e as plantas iniciam finalmente a florada após quase 140 dias de severa estiagem no sul de Minas Gerais.
Porém, após o evento, cafeicultores torcem para que o volume hídrico que chegou na região seja suficiente para realizar o pegamento do chumbinho e enfim a formação do grão de café. Caso as árvores se encham de folhas, ainda falta água para o desenvolvimento do grão.
A expectativa que fica aos produtores é a continuidade as chuvas para realizar o segundo momento de florada nos cafezais. Todos torcem para que então se confirme o pegamento do chumbinho da primeira florada e aumente o nível da produtividade brasileira.
Apesar de este ser um ano de produção bianual, ou uma safra de menor ciclo, já é possível somar perdas por conta da seca, mas Botrell, assim como analistas e consultores de mercado afirmam: a produção do Brasil será suficiente para atender a demanda interna e do mundo.