DA REDAÇÃO: Retração na área plantada e menor oferta garantem preços firmes para o feijão

Publicado em 17/11/2011 10:14 e atualizado em 17/11/2011 12:17
Feijão: Menor oferta de Minas Gerais e Goiás e chuvas prejudicando as lavouras de São Paulo têm reduzido a oferta do grão no mercado e mantido os preços firmes para o produtor. Cenário nos próximos meses deve ser pressionado por fatores climáticos no Estado de SP. Retração na área desta safra deve estimular segundo plantio.
O mercado do feijão segue agitado nesta terceira semana de novembro. O menor volume ofertado do grão pelos Estados de Minas Gerais e Goiás sustentariam, por si só, preços mais firmes para o produtor. No entanto, as altas registradas são pressionadas ainda pelas chuvas recentes que atingiram o interior de São Paulo diminuindo também a oferta do Estado, que deve ser responsável pelo produto no mercado nas próximas semanas. 

Segundo o analista de mercado da Correpar, Marcelo Lüders, o clima em São Paulo deve ditar o ritmo dos preços até o final do ano. No entanto, nesta quinta-feira os compradores estão fora do mercado esperando para ver se na segunda-feira conseguem passar esses preços mais baixos para os varejistas. “A alta nos preços depende da presença de consumidores para os mesmos”, explica Lüders.

Quanto à rentabilidade, o analista explica que problemas no período de desenvolvimento das lavouras de feijão de sequeiro, que possui menor custo de produção, diminuíram a produtividade do grão. “Aquele produtor que está colhendo embaixo de pivô e está vendendo entre R$110 e R$130 com certeza está tendo rentabilidade”, afirma.

Já os leilões, não têm ajudado nem atrapalhado o produtor, pois o grão oferecido é de nota 6, não afetando o feijão mais claro que circula no mercado, de nota 8, 9 e 10.

A área da próxima safra, que será plantada em janeiro e fevereiro, deve ser estimulada pelos preços praticados no período, que devem ser bons, uma vez que o Paraná apresentou redução de 20% na área plantada da safra atual, assim como Santa Catarina e Rio Grande do Sul, sustentando os preços em patamares mais elevados em relação aos anos anteriores.

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Por:
Ana Paula Pereira
Fonte:
Notícias Agrícolas

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