Com tendência de migração para o milho, preços do feijão devem se manter valorizados
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Entrevista com Marcelo Eduardo Lüders - Presidente do IBRAFE sobre o Mercado do Feijão
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Apesar de os preços do feijão carioca terem recuado um pouco para o produtor neste mês de janeiro, o presidente do Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses (Ibrafe), Marcelo Lüders, explica que os valores pagos ainda são bons e devem continuar melhorando. Isso porque há uma tendência de migração de plantio nas áreas para o milho, o que pode reduzir ainda mais a oferta de feijão, elevando os preços.
Segundo Lüders, os preços agora estão melhores do que nos últimos seis anos, mas o indicativo é de que os produtores de Minas Gerais e Paraná, por exemplo, possam reduzir ainda mais a área plantada, justamente por compararem a valorização com o milho.
"A sugestão é que o produtor olhe com atenção esta segunda safra que ela pode dar boas oportunidades. Se está todo mundo indo para soja e milho, reserve área para o feijão", alerta Lüders.
Outro ponto destacado por ele é que o produtor aproveite para fixar contratos com empresas, pelo menos 50%, e deixar a outra metade para fechar na colheita.
Sobre as exportações, segundo ele o feijão brasileiro está consolidado, com variedades como mungui, caupi, rajado, vermelho sendo bem aceitas no exterior. Lüders explica que estas variedades são boas opções, já que já há notícias de quebra de safra em países que plantam feijões.
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