Setor de proteína animal segue trabalhando para garantir alimentos, diz Francisco Turra (ABPA)
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Setor de proteína animal segue trabalhando para garantir alimento, diz presidente da ABPA
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Desde antes do agravamento do Covid-19 no Brasil, a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) já havia montado um gabinete de crise para administrar questões que pudessem prejudicar o funcionamento de granjas e agroindústrias, de acordo com o presidente da entidade, Francisco Turra. Segundo ele, o setor de proteína animal, especificamente suínos, frango e ovos, segue trabalhando e deve continuar para garantir a segurança alimentar da população.
De acordo com Turra, tanto em granjas quanto agroindústrias, foram tomadas medidas de prevenção, como colocar em férias funcionários em grupo de risco e adotar medidas mais rígidas de higiene para não afetar o fluxo de produção.
"Tivemos problemas em alguns estados e municípios que trancaram fronteiras, mas nós sabemos que duraria pouco, porque é preciso que se garanta a entrada de alimentos, suprimentos. Os alimentos estão chegando, no que tange a aves, suínos, ovos", disse.
Além da questão da crise do Covid-19, Turra diz que os custos de produção representam mais um desafio a ser enfrentado neste momento para quem está na atividade de avicultura e suinocultura. Entretanto, ele acredita que com a boa colheita de soja no centro-oeste do país e, futuramente, do milho, os preços devam ceder.
Em relação à demanda por proteína animal, ele explica que, com os impactos econômicos da pandemia, a demanda por ovos, frango e carne suína deve continuar forte, já que são produtos com preços mais competitivos. No mercado externo, além do coronavírus, fatores como a Peste Suína Africana, que ainda não foi totalmente controlada, e casos de gripe aviária, devem reaformar ainda mais a demanda.
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