Arroz vai mudar de patamar de preços e subir até 30% nas prateleiras dos supermercados, diz Federarroz
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Arroz vai mudar de patamar de preços e subir até 30% nas prateleiras dos supermercados, diz Federarroz
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A nova safra de arroz deve ser colhida durante o mês de março e chegar ao mercado já com um novo patamar de preços. Segundo o presidente da Federarroz (Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul), Alexandre Velho, o grão deve registrar aumento entre 20 e 30% nas prateleiras dos supermercados já no final de fevereiro.
Entre os motivos para este reajuste estão a diminuição na área cultivada, que caiu 250 mil hectares nos últimos 5 anos, ficando em 940 mil hectares para esta safra, e o aumento nas exportações brasileiras, que encerraram 2019 maiores do que 1,4 milhões de toneladas, antes expectativa de 900 mil toneladas no início do ano passado.
Velho destaca que em 2019 o Brasil registrou o primeiro embarque de arroz para o México, e também exportou para o Iraque e Estados Unidos, impulsionado pela alta do câmbio, conjuntura internacional e quebra da safra americana.
Para 2020 a expectativa é ampliar e fortalecer os laços com as empresas mexicanas e seguir buscando novos destinados para o grão brasileiro.
Confira a íntegra da entrevista com o presidente da Federarroz no vídeo.
2 comentários
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Luiz Alberto Garcia Rio de Janeiro - RJ
É bem simples, diminua a produção e exporte, a conta os brasileiros irão pagar tranquilamente. Está certo ou tem algo errado?
Alexandre Carvalho Venda Nova do Imigrante - ES
É só dar uma desculpinha esfarrapada e aumentar os preços em, ABSURDOS, 30%. Legal! Parabéns!
Esperar que esses 30% de aumento cheguem antes para quem realmente produz arroz, porque nesses preços atuais é impossível se manter na atividade. Mato Grosso poderia estar plantando o décuplo da área ...fazendo rotação com o milho safrinha, mas infelizmente não paga os custos.
Merie, estou falando no valor para o consumidor final, que já se encontra em patamares altíssimos. Não estou falando do valor recebido pelo produtor. Esse, na maior parte das vezes, fica com o mínimo, mesmo. O problema está entre o produtor e o consumidor final.