Oeste da Bahia aposta na cultura do sorgo para se livrar de pragas, combater nematoides e preparar palhada para a soja
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Oeste da Bahia aposta na cultura do sorgo para se livrar de pragas, combater nematoides e preparar palhada para a soja
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Há anos o oeste da Bahia sofre com a alta pressão da cigarrinha no cultivo do milho segunda safra, ao ponto de a cultura ser praticamente inviabilizada em muitas regiões. Na busca por uma alternativa de cultivo, o sorgo tem ganhado espaço e crescido cerca de 1.400% nos últimos cinco ou sete anos.
Segundo o diretor de grãos do Sindicato Rural de Luís Eduardo Magalhães/BA, Celito Eduardo Breda, o tamanho do investimento na safra de milho, com a necessidade de até 12 aplicações de defensivos, não era pago pelo rendimento do cereal. Sendo assim, o sorgo é uma alternativa já que o custo de produção é a metade do milho e os rendimentos ainda são razoáveis.
Mas apesar disso, o maior motivador para a adoção do sorgo é o ganho agronômico da cultura. Entre os benefícios citados por Breda estão a formação de palhada para a próxima safra de soja, o combate aos nematóides (por algumas variedades do sorgo), acabar com as pragas, utilização em áreas de refugio alternativo para tecnologias Bt e possibilidade de plantio ao redor dos parques não proíbem o cultivo de tecnologias transgênicas.

Confira a íntegra da entrevista com o diretor de grãos do Sindicato Rural de LEM/BA no vídeo.
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