RS perdeu mais de 1 milhão de toneladas desta safra de arroz, mas Federarroz descarta risco de desabastecimento
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RS perdeu mais de 1 milhão de toneladas desta safra de arroz, mas Federarroz descarta risco de desabastecimento
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A colheita da safra de arroz já avançou para 40% das lavouras do Rio Grande do Sul e, apesar de um pequeno atraso causado pelas chuvas dos últimos dias, segue o cronograma previsto para as atividades.
Segundo o presidente da Federarroz, Alexandre Velho, ainda não é possível definir qual será o tamanho da safra, mas a estimativa da entidade é algo entre 7 e 7,2 milhões de toneladas, uma redução de mais de 1 milhão de toneladas do que foi produzido no estado em 2021.
Essa redução se dá pela queda de 10 à 15% na produtividade das lavouras que, apesar de irrigadas, também sofreram com a estiagem e as altas temperaturas, que prejudicaram até mesmo reservatórios e a possibilidade de irrigação.
Mesmo assim, a Federarroz descarta um risco de desabastecimento do mercado nacional, mas considera que a relação oferta/demanda será mais ajustada.
Velho relata que já começou a haver alguma recuperação dos preços pagos aos produtores, mas com valores ao redor dos R$ 76,00, nem mesmo os custos de produção conseguem ser superados.
“O consumidor tem que entender que se o produtor não puder vender o seu arroz, pelo menos, acima de R$ 80,00 neste ano e para a próxima safra já estamos projetando um custo de produção próximo de R$ 100,00. Então, se não pudermos vender 50 quilos de arroz por R$ 100,00, o produtor vai buscar outra alternativa ou outra cultura porque ele não pode ter prejuízo na sua atividade”, diz.
Confira a íntegra da entrevista com o presidente da Federarroz no vídeo.
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