Engenheiros Agrônomos brasileiros rodam os EUA e veem lavouras melhores do que o esperado
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Engenheiros Agrônomos brasileiros rodam os EUA e veem lavouras melhores do que o esperado
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Na última segunda-feira (25), o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou seu novo relatório semanal de acompanhamento de safras e reduziu o índice de qualidade das lavouras de soja e milho dos Estados Unidos.
Para a oleaginosa, as lavouras boas ou excelentes caíram de 61% para 59%, enquanto as do cereal caíram de 64% para 61% com as lavouras ruins ou muito ruins subindo de 11% para 14%.
Leia mais:
+ USDA reduz índice de lavouras de soja e milho dos EUA em boas/excelentes condições nesta 2ª
Porém, na avaliação dos engenheiros agrônomos brasileiros que estão rodando os Estados Unidos, Alexandre Tonon Rosa e Carlos Bonini Pires, as lavouras norte-americanas estão em melhores condições do que o esperado.
Baseado em Lincoln no estado de Nebraska, Rosa destaca que os estados mais preocupantes são Nebraska, Kansas e Colorado. Já os estados mais ao norte como Dakota do Norte, Dakota do Sul, Minnesota, Wisconsin e Michigan tem boas condições até aqui.
Já Pires, diretamente de Manhattan no estado do Kansas, destaca que Iowa, um dos principais estados produtores de soja e milho, tem lavouras melhores do as relatadas e puxam as médias para cima, com um solo muito resistentes a intempéries. Outro estado positivo é Missouri que tem milho em r1 e r2 e seguem o padrão.
Pensando daqui para frente, os engenheiros agrônomos brasileiros apontam o mês de agosto como fundamental para o desenvolvimento das lavouras norte-americanas, após passar por julho que costuma ser o mês mais quente e seco do país.
Inclusive, Rosa destaca que, após uma semana de temperaturas mais amenas e chuvas, as avaliações de qualidade das lavouras devem subir nos próximos relatórios divulgados pelo USDA, depois de sucessivas reduções.
Confira a íntegra da entrevista com os engenheiros agrônomos brasileiros nos EUA no vídeo.
1 comentário
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Andre Luis Mariani
Ainda bem que não levaram a sério nossos agrônomos, ou esses caras são muito inocentes ou mal intencionados !
No curto prazo, a volatilidade das cotações será enorme. China com estoques baixos, Putim bloqueando os grãos da Ucrânia, Estiagem nos EUA, Produtores Argentinos Descapitalizados e dolar disparando com o risco Mulá.