Cacau: Clima contribui e expectativa é de recuperação na safra 2018/19 no Brasil

Publicado em 29/03/2018 11:33
Confira a entrevista com Adilson Reis - Analista de Mercado
Projeção é que sejam colhidas entre 170 mil a 180 mil toneladas de cacau nesta safra. Preocupações com o clima na África impulsionaram os preços na Bolsa de Nova York. Prêmio chega a US$ 700 por tonelada. Preços aos produtores brasileiros estão próximos de R$ 150 a arroba. Preços dos ovos de Páscoa registram queda de 8% esse ano.

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Após dois anos de prejuízos, a perspectiva é de uma recuperação na produção de cacau na temporada 2018/19. Em meio ao clima favorável, com chuvas regulares, a projeção é que sejam colhidas entre 170 mil a 180 mil toneladas de cacau neste ciclo no país.

A safra temporã, começa a ser colhida no mês de maio e se estende até setembro. Já a safra principal começa em outubro e deve se encerrar em dezembro. O analista de mercado da região de Itabuna (BA), Adilson Reis, explica que em anos favoráveis é possível colher o cacau durante todo esse período.

Preços

A preocupação com a seca registrada na África impulsionaram as cotações futuras praticadas na Bolsa de Nova York. Os países de Gana, Nigéria, Camarões e Costa do Marfim são responsáveis por 72% da produção global de cacau.

"Com isso, as cotações futuras subiram no mercado internacional. Temos o maio/18 sendo cotado a US$ 2.550 por tonelada. E como tivemos uma oferta menor, as indústrias estão sendo obrigadas a importar o produto para compor os estoques e pagam um prêmio recorde, de US$ 700 por tonelada", afirma Reis.

O cenário também refletiu nos preços recebidos pelos produtores brasileiros. A arroba subiu e é negociada próxima de R$ 150,00. "Porém, estamos em período de entressafra. Consequentemente, os produtores não têm conseguido aproveitar os preços mais altos", completa o analista de mercado.

Páscoa

Ainda segundo explica o analista de mercado, os preços dos ovos de Páscoa registram uma queda de 8% esse ano. "As compras são feitas basicamente no período entre os meses de junho e julho. E no ano passado tínhamos um cenário diferente, com oferta maior e preços em patamares mais baixos", reforça.

 

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Por:
Fernanda Custódio
Fonte:
Notícias Agrícolas

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