Ceagesp: Vendas de frutas e hortaliças subiu 2,5% entre janeiro e abril; perspectiva é positiva para o setor

Publicado em 12/05/2021 14:52 e atualizado em 12/05/2021 15:36
Flávio Godas - Gerente do Ceagesp - SP
Entrevista com Flávio Godas - Gerente do Ceagesp - SP sobre o Mercado de Hortifruti

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Segundo Flávio Godas, gerente do Ceagesp-SP, o primeiro quadrimestre do ano finalizou com alta de 2,5% na comercialização de frutas e verduras.  "De modo geral o setor tem reagido bem, lógico que o fechamento parcial ou total de diversos segmentos acaba impactando o consumo sem dúvida alguma. Esse crescimento de 2,5% é bastante importante para o produtor rural que acaba conseguindo manter parte da sua rentabilidade e manter sua produção", comenta. 

Quando compara o quadrimestre com o mesmo período no ano passado, o analista afirma que depois das primeiras restrições, em 2020, o produtor rural se adaptou às mudanças, já se preparando para os fechamentos e vendo também o perfil do consumidor mudar. "Essa adaptação veio naturalmente durante o ano de 2020 e em 2021, mesmo com as restrições, diminuição na demanda e diminuição da renda do consumidor, o produtor acabou investindo na medida certa", acrescenta. 

A expectativa, a partir de agora, é de um cenário positivo tanto para o lado da produção, mas também pelo lado do consumo, considerando as novas rodadas do auxílio emergencial e principalmente o avanço da vacinação contra a Covid-19 no país. 

ÍNDICE CEAGESP 

O índice de preços da CEAGESP encerra o mês de abril com mais uma queda acentuada. Este mês o recuo foi de 5,03%, impulsionado pela forte redução nos preços das frutas da ordem de 8,7%. Já os setores de diversos (batata, alho, cebola, ovos, etc.) e verduras registraram pequena elevação dos preços. As condições climáticas continuaram a favorecer a qualidade e a boa oferta de produtos enquanto que a demanda sofreu retração por conta das medidas mais restritivas estabelecidas para o combate à transmissão do coronavírus no Estado de São Paulo.

Entrando no outono, as chuvas ficaram reduzidas, as temperaturas mais amenas e a maturação das frutas um pouco mais lenta, resultando em produtos de qualidade superior, o que favoreceu uma oferta melhor distribuída durante o período.

A demanda mais retraída em função da maior rigidez do isolamento social, com o fechamento de bares e escolas, funcionamento parcial de restaurantes, entre outros, influenciou na redução dos preços praticados em boa parte dos produtos comercializados.

Com a flexibilização das medidas restritivas durante o mês de maio, e consequente aumento na demanda por alimentos frescos, é possível uma ligeira alta nos preços. O clima continuará a favorecer a qualidade dos produtos.

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Por:
Virgínia Alves
Fonte:
Notícias Agrícolas

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