Entidades da pecuária leiteira gaúcha pedem auxílio ao Ministério da Agricultura para escoar produto e adquirir insumos

Publicado em 17/11/2020 11:52
Rodrigo Rizzo - Presidente da Conseleite
De acordo com presidente do Conseleite/RS, além do preço alto dos insumos, a estiagem que atingiu o Estado e que retornou nos últimos meses prejudicou os volumes disponíveis de milho e soja

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Entrevista com Rodrigo Rizzo - Presidente da Conseleite sobre o Custo de Produção do Leite

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Sofrendo com a estiagem, que prejudica a produção de grãos, além dos já elevados preços de insumos como milho e farelo de soja, dificuldade em escoar a produção, a Federação dsa Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag) e o Conseleite enviaram ofício ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) solicitando mecanismos de ajuda para a pecuária leiteira gaúcha.

Segundo Rodrigo Rizzo, presidente do Conseleite do Rio Grande do Sul e da comissão de leite da Farsul, o ofício traz pleitos das entidades do setor em duas frentes: uma delas é para a facilitação do escoamento da produção de leite, e a outra, melhorar o acesso e compra de milho e soja para reduzir os custos de produção. 

"Pedimos para que o Governo Federal compre o leite em pó produzido no Estado, ou até em otras regiões do Brasil, para que abra espaço para a entrada do leite gaúcho no mercado. Mesmo com as escolas fechadas por causa da pandemia, este leite poderia ficar estocado nas próprias indústrias", disse.

Outro ponto seria monitorar a entrada de leite em pó importado de países do Mercosul no Brasil, que vêm com preços mais competitivos, já que os custos de produção nestes países são menores. "Não seria o caso de proibir a importação, mas estabelecer cotas para a entrada deste produto importado no período de safra brasileira, e depois, liberar", explicou. 

No caso dos custos de produção, Rizzo relembra que na virada de 2019 para 2010, a safra de grãos no Estado foi prejudicada pela estiagem e agora, novamente, a seca recai sobre o Rio Grande do Sul, comprometendo, "pelo menos, 50% da atual safra". 

"Sendo assim, solicitamos por meio do ofício que o Governo Federal utilize as ferramentas Prêmio para o Escoamento de Produto (PEP) e Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro) para ampliar a oferta de milho esoja nas regiões produtoras de ração para produção de leite. Agora que o ofício chegou à Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), será uma questão de trabalhar junto à instituição para saber como estas ferramentas serão utilizadas", afirmou.

 

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Por:
Letícia Guimarães
Fonte:
Notícias Agrícolas

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