Milho: Com quebra de 25% na produção e de olho no frete, produtores iniciam a colheita da safrinha em MS

Publicado em 27/06/2018 10:56
Juliano Schmaedecke - Presidente Aprosoja MS
Lavouras sofreram com a ausência de chuvas ao longo do ciclo da cultura. Preços recuaram e giram em torno de R$ 27,00 a R$ 28,00 a saca. Negócios permanecem lentos no estado devido ao impasse do tabelamento do frete. Soja ainda precisa ser escoada para liberar espaço nos armazéns. Entrega dos fertilizantes está atrasada em MS.

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Entrevista com Juliano Schmaedecke - Presidente Aprosoja MS spbre o Acompanhamento de Safra do Milho Safrinha

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No estado do Mato Grosso do Sul, os produtores rurais iniciaram a colheita do milho safrinha e a estimativa é que quebra de produtividade de 25% nesta temporada. Isso por que, as lavouras ficaram prejudicadas com a ausência de chuvas durante o desenvolvimento das plantas.

De acordo com o Presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado do Mato Grosso do Sul (Aprosoja/MS), Juliano Schmaedecke, 3% das áreas cultivadas com a cultura já foi colhida, em que a média de produtividade é satisfatória ao produtor em determinadas localidades. “Esses primeiros números são bons, pois foi o milho que não enfrentou a estiagem que as outras áreas pegaram”, afirma.  

Os produtores rurais também enfrentam problemas para armazenar a produção de milho colhida, pois a safra da soja ainda preciso ser ecoada para liberar espaços nos armazéns. “Tem muita soja não mão dos agricultores e aos poucos os negócios estão sendo feitos”, diz.

Com o impasse no tabelamento de preços mínimos para os fretes, os produtores não realizaram novas negociações no estado. “Os agricultores travaram muito milho futuro quando as cotações estavam entre R$ 22,00 a R$ 25,00 a saca”, comenta.

Atualmente, as referências recuaram para o milho e estão próximas de R$ 27,00 a R$ 28,00 a saca. Segundo a liderança, o tabelamento dos fretes tem contribuído para a queda nas cotações do cereal. “Alguns fretes estavam precificados muito próximos a tabela, já para os fretes que chegam aos portos acima dos 1.200 km estão muito fora dos valores impostos pela a tabela”, ressalta.

Outro fator que causa preocupação aos agricultores é o atraso na entrega dos fertilizantes, mas a expectativa é que até o mês de agosto essa situação estará normalizada. “Vai dar tempo, pois ainda temos condições de organizar tudo isso. Eu acredito que é preciso ter um livre mercado e que o governo não tem que interferir no tabelamento dos fretes”, finaliza.

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Por:
Fernanda Custódio e Andressa Simão
Fonte:
Notícias Agrícolas

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