Milho deve continuar pressionado ao longo de 2023 e demanda atenção ao clima e a logística
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Milho deve continuar pressionado ao longo de 2023 e demanda atenção ao clima e a logística
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) aumentou a projeção de plantio do milho para a nova safra dos EUA. Sendo assim, a produção e os estoques norte-americanos deverão ser maiores, o que tende a pressionar as cotações do milho no mercado internacional.
O Consultor de Grãos e Projetos na Agrifatto, Stefan Podsclan, aponta que a pressão já começou a aparecer nos contratos do segundo semestre da Bolsa de Chicago (CBOT) e deverá seguir presente ao longo de 2023, a não ser que haja algum problema climático que dificulte o desenvolvimento das lavouras dos Estados Unidos.
Aqui no Brasil, as cotações seguem recuando desde a virada de 2022 para 2023 e já estão perdendo o patamar de R$ 80,00 na Bolsa Brasileira (B3) e em diversas praças. O consultor explica que os estoques elevados de safras passadas, como trigo, e a colheita elevada de verão estão dificultando os movimentos logísticos, e isso força quedas nos preços.
Como as previsões também são de aumento na área cultivada e na produção da segunda safra brasileira, a tendência por aqui também é de cotações pressionadas em 2023. Como pontos de atenção ao produtor, Podsclan elenca o clima para o desenvolvimento das lavouras, em especial aquelas semeadas fora de janela, e a logística que pode dificultar o escoamento da produção.
Confira a íntegra da entrevista com o Consultor de Grãos e Projetos na Agrifatto no vídeo.
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