Produtor de Campos de Júlio (MT) aponta para cenário de logística complicada para o milho safrinha
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Produtor de Campos de Júlio (MT) aponta para cenário de logística complicada para o milho safrinha
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A safrinha de milho em Campos de Júlio, no Mato Grosso, está em processo de colheita, ainda que de forma incipiente. O produtor rural local, Tiago Daniel Comiran, explica que a este ponto, a colheita deveria estar muito mais avançada, mas que até agora, menos de 10% das áreas foram colhidas.
A razão para isso, conforme o produtor explica, foi o alongamento do ciclo da soja e atraso na colheita da oleaginosa, que acabou ‘empurrando’ o plantio do milho cerca de 15 a 20 dias para frente.
Sobre médias de produtividade, Comiran detalha que ainda é cedo para cravar algum número, já que a colheita está iniciando. Entretanto, ele pondera que, com chuvas favorecendo o desenvolvimento das plantas, é possível que a média para esta safrinha fique dentro do que é considerado normal para o Município, na casa das 110 sacas por hectare.
O que preocupa os produtores, segundo ele, é o sistema de armazenamento e logística. Como grandes volumes da soja colhida anteriormente seguem nos armazéns, o milho que for colhido vai ficar em boa parte a céu aberto. “As tradings estão atrasadas para retirar a soja. Tem soja aqui ainda que era para ter sido retirada em fevereiro para ir para o porto. Este ano nós vamos ver o maior volume de milho a céu aberto”, disse.
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