Pato Branco/PR plantou menos área de milho e mais feijão, mas produtividade do cereal foi maior do que a do grão
Pato Branco/PR plantou menos área de milho e mais feijão, mas produtividade do cereal foi maior do que a do grão
A segunda safra em Pato Branco no Paraná teve uma mudança de postura dos produtores, que reduziram a área semeada de milho em cerca de 50% e aumentaram o cultivo do feijão entre 50 e 60%.
Luiz Parsianello, Trader na Cerealista R. N. Perusso, explica que essa opção se deu por um conjunto de fatores como o alto custo de produção do milho, dificuldades em acessar crédito e seguros, complicação no manejo do enfezamento e diferença entre preços baixos para o milho e elevados para o feijão.
Porém, agora com os trabalhos de colheita praticamente encerrados, quem apostou no cultivo do cereal acabou se beneficiando em relação ao grão. Parsianello conta que o clima foi ideal para o desenvolvimento do milho, que teve produtividades cerca de 30% maiores do que as médias dos últimos anos, ficando ao redor de 105 sc/ha, o que foi o suficiente para compensar os custos de produção e preços de venda, garantindo rentabilidade aos produtores.
Já para o feijão, as lavouras também se desenvolviam bem, mas enfrentaram chuva na colheita, o que tirou muito da qualidade dos grãos, especialmente do carioca que tem ciclo maior, poupando um pouco mais o preto que foi colhido primeiro.
Na visão do trader, com produtividades das duas variedades na casa das 35 sacas por hectare, o feijão preto até consegue ter lucro diante de preços entre R$ 150,00 e R$ 250,00 a saca. Já no caso do feijão carioca, os preços entre R$ 80,00 e R$ 90,00 foram insuficientes para fechar as contas dessa safra.
Confira a íntegra da entrevista com o Trader na Cerealista R. N. Perusso no vídeo.
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