Economia americana cresce com modernização e desburocratização. Brasil melhora, mas ainda está longe de seguir tendência mundial

Publicado em 05/01/2018 16:29
Dólar segue com muita volatilidade. Lei cambial de 1933 precisa ser renovada para reduzir risco do Agro

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Roberto Troster - Economista Integral Trust Consultoria

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O economista Roberto Troster conversou com o Notícias Agrícolas nesta sexta-feira (05) para comentar o cenário econômico mundial, principalmente dos Estados Unidos, bem como a situação econômica do Brasil e do agronegócio brasileiro frente às mudanças, considerando também as eleições de 2018.

Troster comenta que o presidente norte-americano, Donald Trump, tomou decisões que ele considera acertadas com a queda dos impostos e a desburocratização. Por outro lado, decisões erráticas como a saída do Acordo do Clima e do fechamento da economia do país podem trazer consequências negativas a médio prazo. O Acordo do Transpacífico criou um "vácuo" que poderá ser ocupado pela China.

Por outro lado, existem questões anteriores à Trump, como o crescimento do setor tecnológico, que vêm influenciando positivamente a posição da economia dos Estados Unidos.

Embora o país esteja experimentando essa retomada, Troster aponta que o Brasil e os demais países que têm no agronegócio uma parte importante de sua economia devem continuar sendo competitivos. O grande mérito, como ele visualiza, é da China, "que está fazendo a maior inclusão social da história". No médio prazo, a demanda pela exportação brasileira deve continuar aquecida.

Ele acredita que o Brasil, por sua vez, necessita da modernização de alguns aspectos como a Lei Cambial, que data de 1933, e da Lei de Sistema Financeiro, que tem mais de 50 anos. Para o economista, o câmbio futuro volátil torna o resultado das empresas agropecuárias "uma loteria" e uma saída plausível seria a conta em dólar.

Quanto às eleições de 2018, ele aposta que o candidato a ser escolhido pela posição deve assumir uma postura mais ao centro. A questão que irá ditar os novos caminhos, segundo Troster, é "quão conservadora vai ser a agenda".

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Por:
Aleksander Horta e Izadora Pimenta
Fonte:
Notícias Agrícolas

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1 comentário

  • Euclides de Oliveira Pinto Neto Duque de Caxias - RJ

    Alem de dolarizar a economia brasileira, deveriamos também adotar o ingles como idioma oficial... assim, iriamos eternizar nossa dependência aos Rothschild, não é mesmo ?

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    • carlo meloni sao paulo - SP

      Rothschild e' familia de origem judia-alema com maior participaçao na França e Reino Unido ---- Ganhou a sua fortuna com a derrota de Napoleao -----Tem pouca participaçao nos Estados Unidos--

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    • Euclides de Oliveira Pinto Neto Duque de Caxias - RJ

      Meloni, você acha que os Rothschild tem pouca participação na colonia Virginia Inc. ? Eles são os donos do Federal Reserve System e do IRS, que imprimem o dólar norte-americano... e juntamente com alguns outros sionistas khazarians, são donos do BIS, que movimentam as trocas financeiras entre países... e a City de Londres... só isso...

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