Relações comerciais entre Brasil e Ucrânia serão duramente afetadas por guerra no leste europeu, com impactos diretos no agronegócio

Publicado em 03/03/2022 14:04 e atualizado em 03/03/2022 15:08
Larissa Milkiewicz - Doutora na advocacia do Agronegócio e membro-fundadora da Câmara Brasil-Ucrânia
Laços fraternais entre Brasil e Ucrânia começaram a 130 anos, quando primeiros imigrantes ucranianos vieram para o estado do Paraná

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Entrevista com Larissa Milkiewicz - Doutora na advocacia do Agronegócio e membro-fundadora da Câmara Brasil-Ucrânia

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Há 130 anos chegavam os primeiros imigrantes ucranianos para o Brasil, mais precisamente para povoar o estado do Paraná. Vindos de um país que durante séculos sofreu com diversos conflitos, os imigrantes tiveram o árduo trabalho de iniciar cidades inteiras praticamente do zero. Atualmente, as cidades colonizadas pelos ucranianos estão prósperas e as relações comerciais entre os dois países são intensas.

Apesar de ser um país pequeno, a Ucrânia possui terras muito férteis que produzem, principalmente, milho, semente de girassol e trigo. Dessa forma, o país também é um dos principais exportadores desses produtos, sendo que o Brasil acaba sendo um grande comprador. Com a guerra com a Rússia, toda a logística dessas commodities ficou extretamente complicada, já que os portos ucranianos estão parados e as estradas bloqueadas.

Somando-se a esse fato, a próxima safra de grãos na Ucrânia está praticamente inviável, uma vez que os conflitos fizeram com que muitas pessoas fugissem de suas propriedades. Sem mão-de-obra viável, o agronegócio ucraniano não conseguirá disponibilizar produtos para suprir a demanda de outros países. Isso tem feito com que as commodities tivessem uma alta escalada de preços, com o trigo chegando a US$ 12 / bushel.

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Por:
Ericson Cunha
Fonte:
Notícias Agrícolas

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