Roraima: Área de cultivo da soja no estado tem potencial para chegar a 1 milhão de hectares

Publicado em 10/09/2015 15:14
Roraima: Área de cultivo da soja no estado tem potencial para chegar a 1 milhão de hectares. Custo não é elevado e, pela qualidade da região, abertura dessas áreas não exige um processo complexo. Solo, apesar de ainda pobre, respondem bem à adubação e tem baixa toxicidade do solo.

A área de cultivo de soja no Estado de Roraima atualmente é de 25 mil hectares de soja, mas tem possibilidade de expansão para até 1 milhão de hectares.

As condições climáticas permitem que o estado siga o calendário da América do norte, produzindo na entressafra brasileira, e mostrando novas oportunidades de mercado para a soja brasileira. Segundo o produtor rural, Geison Nicaretta o estado possui diversas "áreas de fácil abertura, e com custo baixo".

O solo na região é de fertilidade baixa, porém o grau de "toxidade também é baixo, por isso os produtores devem investir em média 2,5 toneladas de calcário para que a resposta de adubação seja positiva", explica Nicaretta.

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Tags:
Por:
Aleksander Horta e Larissa Albuquerque
Fonte:
Notícias Agrícolas

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1 comentário

  • VANDERLEI LIMA SANTANA Boa Vista - RR

    Como produtor rural e contador, posso afirmar que o Estado de Roraima tem um benefício a mais em relação a outros estados da federal no plantio da soja. E este não é um benefício ao qual as pessoas estão acostumadas, porém não mesmos importante, que é o da forma contábil. O fato é que aqui todo o processo, desde a preparação do solo, compra de insumos, defensivos, plantio, colheita e venda, acontece dentro do ano calendário correspondente, ou seja, dentro do mesmo exercício fiscal, já que todo o processo ocorre praticamente de março a setembro, inclusive a liberação de recursos financeiros dos bancos. Logo, podemos afirmar que o produtor rural que tem uma boa assessoria contábil, pode fechar seu livro caixa da receita federal sem maiores problemas, uma vez que as receitas e despesas estão todas dentro no mesmo exercício, simplificando muito a vida do produtor que não precisa se preocupar se o seu caixa não vai bater, se está no vermelho, ou os lucros não condiz com a realidade, pois registrados os fatos geradores de despesas da implantação da cultura e depois dando entrada das receitas da venda da colheita, já se pode apurar se houve lucro ou prejuízo no ano calendário. O que facilita muito a vida dos analistas de créditos dos bancos também.

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