Após início prejudicado pelo clima seco, plantio da soja ganha ritmo em Pato Branco/PR

Publicado em 16/11/2017 10:52
Confira a entrevista com Oradi Caldato - Presidente do Sindicato Rural de Pato Branco/PR
Chuvas se regularizaram na região e lavouras plantadas um pouco mais tarde se mostram mais sadias. Preocupação dos produtores locais, porém, é com a menor janela para o plantio do milho safrinha, que pode ocasionar perda de produtividade. Soja disponível tem R$ 65,00 por saca de média e milho, R$ 25,00.

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Confira a entrevista com Oradi Caldato - Presidente do Sindicato Rural de Pato Branco/PR

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O presidente do Sindicato Rural de Pato Branco/PR, Oradi Caldato, destaca que a safra 2017/18 começou com atraso por conta da falta de chuva na região. Ao contrário do ano passado, as atuais condições climáticas não favoreceram o desenvolvimento da planta no início dos trabalhos de plantio, devido à baixa umidade no solo.

Com isso, os produtores estão preocupados com o potencial menor dessas lavouras que foram plantadas mais cedo, já que é possível que registrem alguma quebra de produtividade. Entretanto, os cultivos que foram feitos após as chuvas apresentam condições melhores de germinação e se desenvolvem melhor.

E mesmo com essa dificuldade no início da temporada, a soja deverá apresentar um expressivo aumento de área em Pato Branco se comparada à safra anterior. Ao mesmo tempo, essa deverá ser a menor área cultivada com milho verão da história.

A preocupação dos produtores rurais do município neste momento, porém, também se dá com atraso no plantio da safrinha de milho que este começo de semeadura da soja mais travado ocasionou. Cálculos feitos para a região mostram que para cada dia de atraso no plantio do cereal, a possibilidade de perda de produtividade é de 3 a 5 sacas por hectare.

Preços

Para a soja disponível, os preços giram em torno de R$ 65,00 por saca. No mercado futuro, as referências variam de R$ 68,00 a R$ 70,00 com contratos até meados de maio. Já para o milho, a média tem se mostrado nos R$ 25,00.

“Quanto aos preços, eles ainda remuneram”, diz Caldato. “Mas, os agricultores ficam bastante inseguros para travar esses negócios porque ainda vivemos uma instabilidade política muito grande”, completa. 

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Por:
Carla Mendes e Andressa Simão
Fonte:
Notícias Agrícolas

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