Em Rio Verde/GO, lavouras de soja plantadas no início de outubro já apresentam potencial menor após quase 30 dias sem chuvas

Publicado em 05/12/2017 10:20
Confira a entrevista com José Roberto Brucceli - Diretor do Sindicato Rural de Rio Verde - GO
Nos últimos dias, chuvas se normalizaram e podem permitir alguma recuperação nas plantas. Porém, nos campos cultivados mais cedo as plantas perderam o tempo certo de crescimento. Na região, comercialização segue lenta na soja e no milho. Safrinha pode ficar atrasada.

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Em Rio Verde/GO, os agricultores estão preocupados com o potencial das lavouras da soja que foram plantadas no início de outubro, uma vez que a região que ficou sem receber chuvas por 30 dias, com a oleaginosa resistindo ao tempo seco e em algumas áreas pontuais teve replantio. No estado, o plantio da safra 2017/18 já foi concluído.

O diretor do Sindicato Rural do município, José Roberto Brucceli, ressalta que as plantas estão com arquitetura baixa, uma vez que perderam seu momento correto e adequado de crescimento, em função da falta de umidade, e pode ser que a soja não tenha uma boa produtividade nesses campos. Por outro lado, as lavouras que foram semeadas mais tarde, após o dia 15 de novembro, se desenvolvem melhor, já que foram beneficiadas por chuvas mais regulares.

Por outro lado, estão entre as preocupações dos produtores da região de Rio Verde o ataque de percevejos – que estão resistentes aos inseticidas – e os problemas com nematoides. “Agora, nós estamos fazendo a segundo aplicação de fungicidas. Porém, o problema maior são os percevejos que não querem morrer”, afirma. “Nas próximas safras, o grande problema do Centro-Oeste será com soja resistente a nematoides”, completa.

Preços

No mercado disponível, os preços da soja estão por volta de R$ 67,00 a saca. Já para os contratos futuros, os valores por saca giram em torno de R$ 66,00 para descontar o Funrural. No caso do milho, a média das cotações tem R$ 26,00. Além disso, comercialização na região está lenta se comparada com o ano anterior. “Com base nos dados do sindicato rural, estamos com 15% do milho safrinha vendido, sendo que nos outros anos estaríamos em 30% já comercializado”, completa Brucceli.  

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Por:
Carla Mendes e Andressa Simão
Fonte:
Notícias Agrícolas

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