Soja: Em Tapurah (MT), produtores iniciam colheita da safra 2017/18 com boa perspectiva em relação à produtividade

Publicado em 08/01/2018 09:34
Trabalhos de colheita deverão se concentrar no fim de janeiro devido ao atraso na semeadura do grão. Agricultores estão atentos à falta de luminosidade e ao excesso de umidade. Doenças de final de ciclo, especialmente a ferrugem, também seguem no radar dos produtores. No milho, perspectiva é de redução na tecnologia empregada na safrinha.

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Silvésio de Oliveira - Produtor Rural

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Os produtores rurais deram início à colheita da safra 2017/18 da soja na região de Tapurah/MT. Até o momento, poucas áreas estão sendo colhidas, já que a falta de chuvas provocou atraso no plantio no início da temporada. Apesar desse cenário, também há apreensão com a concentração da colheita entre o fim de janeiro e o começo de fevereiro.

Segundo o produtor rural, Silvésio de Oliveira, boa parte das lavouras estão em fase de granação de grãos, com isso os agricultores estão preocupados com a falta de luminosidade e o excesso de umidade no solo, que pode contribuir para a proliferação de doenças, como a ferrugem asiática.

“Hoje, nós temos a ferrugem como a principal doença da cultura, mas tem variedades que são suscetíveis à antracnose e a mancha alvo que causam bastante prejuízos. O produtor tem que ficar atento, pois o clima está propício e pode comprometer a produtividade”, destaca.

Milho Safrinha

Diante do atraso no plantio da soja, terá uma redução de tecnologias para a safrinha de milho, com isso a produção será menor que as safras anteriores. Na região, a janela ideal para o plantio é a partir do dia 15 de fevereiro. No entanto, alguns agricultores fizeram a comercialização antecipadamente, em que os preços da saca giravam em torno de R$ 15,00 para descontar o funrural.

Comercialização

Na localidade, os preços da saca da soja giram em torno de R$ 56,00 para descontar o funrural. Os produtores estão cautelosos com as comercializações antecipadas, que está por volta de R$ 59,00 a saca, visto que os valores nesses patamares não remuneram. “Chega um momento, em que temos que liquidar os estoques, para fazer frente aos custeios, pois está tudo muito caro”, finaliza o produtor.

 

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Por:
Fernanda Custódio e Andressa Simão
Fonte:
Notícias Agrícolas

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