Mercado avalia retaliação da China sobre EUA e conclui que soja e milho não estão ameaçados, pelo menos por enquanto

Publicado em 23/03/2018 16:48
Confira a entrevista com Ginaldo de Sousa - Diretor da Labhoro Corretora
No início da manhã soja em Chicago chegou a perder mais de 20 pontos mas acabou encerrando com quedas de apenas 2 pontos

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Mercado avalia retaliação da China sobre EUA e conclui que soja e milho não estão ameaçados, pelo menos por enquanto

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Nesta sexta-feira (23), o mercado da soja começou o dia "tenso" na Bolsa de Chicago (CBOT), com recuo de mais de 20 pontos, mas encerrou com pequenas quedas de um a dois pontos nos principais vencimentos.

Como destaca Ginaldo de Sousa, diretor da Labhoro Corretora, pequenos players e fundos pequenos começaram a vender pelo medo relativo à China. Contudo, quando essas vendas pararam, "acabou o gás" e o mercado voltou a trabalhar no verde.

O número exposto pela China para a retaliação contra os Estados Unidos, apesar de assustar, é pequeno e será distribuído entre vários produtos, de forma que não deve afetar o mercado da soja substancialmente. Ele lembra que, mais cedo ou mais tarde, os chineses devem colocar impostos sobre a soja norte-americana, mas que eles não podem evitar consumi-la.

Os chineses, na avaliação de Sousa, estão "tranquilos" porque sabem que o Brasil possui soja para fornecer até setembro, precisando apenas da soja norte-americana em outubro. As compras recentes feitas pelos asiáticos e a soja disponível da América do Sul, assim, seriam suficientes para lhes garantir tranquilidade.

Os próximos fatores no radar devem vir com os relatórios trimestral e de área dos Estados Unidos a serem divulgados pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Mais para a frente, o clima deste mesmo país e seu reflexo acentuado sobre o mercado deve começar a influenciar entre os meses de junho e julho.

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Por:
Aleksander Horta e Izadora Pimenta
Fonte:
Notícias Agrícolas

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