Recuo dos chineses em taxar sorgo americano anima Chicago, mas alta é limitada pelas boas vendas da soja na América do Sul

Publicado em 18/05/2018 17:09
Stefan Tomkiw - Analista de Mercado da Société Générale
Com dólar em alta, atingindo R$3,77 no melhor momento do mercado, vendas no Brasil avançaram e juntamente com a participação Argentina, fizeram Chicago reduzir os ganhos

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Fechamento de Mercado da Soja com Stefan Tomkiw - Analista de Mercado da Société Générale

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Nesta sexta-feira (18), a soja encerrou de forma positiva na Bolsa de Chicago (CBOT) após duas sessões seguidas de cotações em queda. O fechamento não foi de altas expressivas, mas indica uma parada na pressão negativa.

Stefan Tomkiw, analista de mercado da Société Générale, aponta que o mercado está otimista após o cancelamento das tarifas alfandegárias por parte da China para o sorgo dos Estados Unidos. Este fator elevou as esperanças de uma decisão amigável no caso da taxação da soja. Contudo, começou a ser observado um movimento de entrada de venda de produtores brasileiros e argentinos aproveitando a alta no câmbio.

Por outro lado, Tomkiw visualiza que a China é extremamente dependente da soja norte-americana, de forma que as negociações devem ser favoráveis. Hoje, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) também anunciou o cancelamento de uma venda de mais de 900 mil toneladas de soja dos Estados Unidos, mas o analista vê que esse movimento é comum, em função de uma arbitragem de preços FOB, à procura de uma origem mais barata.

No curto prazo, deverá haver um movimento de baixa pela movimentação do câmbio, mas a pressão do mercado climático norte-americano poderá trazer movimentos benéficos para os preços muito em breve.

No Brasil, o dólar joga a favor dos produtores, de forma que seria prudente aproveitar esse momento. Para as vendas da safra nova, contudo, Tomkiw recomenda cautela, já que não se sabe o que virá no cenário mais adiante.

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Por:
Aleksander Horta e Izadora Pimenta
Fonte:
Notícias Agrícolas

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