Com chuvas ainda pontuais, início do plantio de soja 2018/19 ainda é tímido na região de Sapezal/MT

Publicado em 17/09/2018 11:12
José Guarino Fernandes - Diretor da Aprosoja/MT
Produtores aguardam por precipitações mais consistentes para darem início aos trabalhos de campo no município. Escalonamento de acordo com as variedades deve ajudar a mitigar os riscos. Comercialização antecipada está mais lenta este ano com incertezas sobre o câmbio, o clima e a logística.

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Entrevista com José Guarino Fernandes - Diretor da Aprosoja/MT sobre o Plantio da soja MT

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Na região de Sapezal/MT, os produtores rurais estão preocupados com as condições climáticas que pode comprometer o andamento do plantio da soja. Em função das questões cambiais e da indefinição dos fretes, os agricultores decidiram segurar as comercializações antecipadas.

De acordo com o Diretor da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado do Mato Grosso (Aprosoja/MT), José Guarino Fernandes, alguns agricultores decidiram não fazer a semeadura neste final de semana em função das chuvas isoladas na localidade. “As reservas hídricas estão muito baixas e acaba inviabilizando o plantio de qualquer cultura”, comenta.

Com relação ao planejamento, os produtores rurais vão fazer o escalonamento em termos de variedades de sementes para diminuir os riscos. “O agricultor já está se precavendo e adquirindo variedades precoces para sair do aperto no momento da colheita”, afirma.

Comercialização

Na localidade, muitos produtores aproveitaram para fechar contratos antecipados nos meses de maio e junho. “Neste período houve um pico de oferta, depois começou a declinar e o dólar subiu bastante. Então, os agricultores decidiram segurar as negociações devido ao clima, logística e o câmbio, mas eu acredito que em breve deve ser retomada”, diz a liderança.

Atualmente, as referências para a oleaginosa estão ao redor de R$ 70,00 a R$ 75,00 a saca. “Neste ano, os produtores rurais optaram por investir em soja transgênica do que a convencional, pois na safra passada não teve diferença nos valores”, ressalta.

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Por:
Carla Mendes e Andressa Simão
Fonte:
Notícias Agrícolas

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