Custo de produção 40% maior e perspectiva de queda na produtividade de soja preocupa produtores de Ipameri/GO

Publicado em 11/12/2018 14:14
Plínio Machado e Silva - Presidente do Sindicato Rural de Ipameri/GO
Expectativa do sindicato rural da cidade é de que ganhos sejam apertados, uma vez que as chuvas do começo do plantio devem diminuir a produtividade média que foi de 60 sacas por hectare na safra 2017/18

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Acompanhamento de Safra da Soja com Plínio Machado e Silva - Presidente do Sindicato Rural de Ipameri/GO

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A região de Ipameri (GO) já finalizou 100% do seu plantio de soja. Apesar de registrar um alto índice pluviométrico no início do plantio, as lavouras se recuperaram e atualmente apresentam bom grau de desenvolvimento. Apesar disso, a expectativa dos produtores locais é de queda na produtividade nessa safra que deve ser colhida a partir do início de fevereiro.

“No ano passado colhemos cerca de 60 sacas por hectare e esse ano, com o plantio inicial bastante nublado e com pouca chuva, pode ocasionar uma pequena queda na produtividade. Uma faixa pequena do nosso munícipio também foi atingida por uma chuva de granizo nessa semana e teve um estrago bem grande na soja dessa área que representa cerca de 1.200 hectares dentro dos 150 mil que temos na região.”, diz Plínio Machado e Silva, presidente do Sindicato Rural de Ipameri (GO).

Mesmo com essa apreensão por conta das chuvas, o principal problema enfrentado na região é o aumento no custo de produção em comparação com a safra 2017/18. “Esse é o nosso grande gargalo. Tivemos impacto muito grande com o frete que eleva também o preço do adubo, que representa quase 50% do total da produção. Nós fizemos algumas avaliações e a variação no custo de produção vai de 20 a 40% do ano passado”, pontua Silva.

Nesse cenário de aumento no custo de produção e perspectiva de queda na produtividade, o produtor faz as contas para saber se será possível obter lucro nessa safra 2018/19. “Se não conseguir produzir bem esse ano ele não fecha a conta. Com o tipo de produtividade da safar passada a conta fecha quase empatando porque o custo foi muito alto e o preço também está menor do que no ano passado. O risco de fechar no vermelho ou empatar é muito grande”, analisa o presidente do sindicato.

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Por:
Guilherme Dorigatti
Fonte:
Notícias Agrícolas

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