Segunda geração da soja Intacta é apresentada pela primeira vez no campo aos produtores

Publicado em 13/12/2018 09:47
Fábio Passos - Gerente Lançamento Intacta 2Xtend - Bayer
Nova tecnologia adiciona resistência a um segundo herbicida, o dicamba, além de adicionar proteção contra duas novas lagartas

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Segunda geração da soja Intacta é apresentada pela primeira vez no campo aos produtores

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O Notícias Agrícolas trouxe as primeiras imagens da nova tecnologia para a soja que será lançada em 2021, a Intacta 2 Xtend. Essa tecnologia deve agregar valor na proteção contra a lagarta e possibilitar a utilização de um novo herbicida na cultura, o dicamba.

Fábio Passos, gerente de lançamento da Bayer, ressalta que essa nova molécula visa ampliar também o controle de plantas daninhas. Será uma genética diferente, com a tecnologia Bt, com o objetivo final de aumentar a produtividade no campo.

A partir de 2019, será permitido que produtores testem essa tecnologia em pequenas áreas para saber como ela irá se desenvolver nos diversos biomas do país. Contudo, essas serão áreas controladas, já que a China, um dos principais compradores de soja do Brasil, ainda não aprovou a tecnologia.

O uso do dicamba como um segundo herbicida, em conjunto com o glifosato, pode ajudar no controle de plantas que já são resistentes ao herbicida mais utilizado atualmente. O manejo do produtor, contudo, não deve ter grandes alterações.

A Bayer ainda não possui dados a respeito de quanto será o aumento da produção com essa nova tecnologia, mas espera-se que até o final do próximo ano esses números já possam ser conhecidos.

 

VEJA TAMBÉMSoja Intacta de 2ª geração é tolerante ao Dicamba, herbicida que vai ajudar no controle de daninhas resistentes ao glifosato

 

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Por:
Aleksander Horta e Izadora Pimenta
Fonte:
Notícias Agrícolas

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2 comentários

  • Renato Scariote Sapezal - MT

    Não acredito que os royalties serão tão altos, pois vejo que a necessidade por essa tecnologia é bem menor do que foi no caso das lagartas, a não ser que os matérias genéticos sejam muito mais produtivos. Porque só pelo fato de ser Dicamba, eu mesmo não tenho a necessidade de usar, será pontual de algumas áreas.

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  • Rubenson Antônio Assinck Santa Bárbara do Sul - RS

    Fico aqui só imaginando a quanto vai os royalties desta nova tecnologia....

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    • LAURICIO RIBEIRO DE MORAES Tangara da Serra - MT

      Eu fico imaginando as indenizações pela volatilização do Dicamba, mesmo trabalhando com formulações mais estáveis não foi completamente resolvido esta característica físico-química. É pagar pra ver !!!

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    • Carlos William Nascimento Campo Mourão - PR

      Quem não quiser usar mais esta porcaria será obrigado, pois a deriva vai causar tantos problemas que para não ter prejuízo, todos vão aderir. Foi assim com a soja RR. Aqui no sul do Brasil as áreas são pequenas, e a deriva acontece mesmo. Nos EUA já teve até morte. Um agricultor matou outro por causa da deriva. Por lá, baixaram uma lei que a pessoa que aplica tem que ter treinamento e só pode aplicar em certas horas do dia. Aqui vai ser uma bagunça, como sempre. Vamos nos precaver para processar a dona da tecnologia.

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