Colheita da soja em Goiás ganha ritmo e pode atingir recorde de 14 milhões de toneladas, aponta presidente da Aprosoja local

Com cerca de 20 dias de atraso, os produtores de soja de Goiás agora correm para colher a produção e implantar a safrinha de milho, tentando se afastar de dias mais desfavoráveis fora da janela adequada. Apesar do atraso, de acordo com o presidente da Aprosoja do Estado, Adriano Barzotto, a produtividade da oleaginosa é boa e pode atingir a marca recorde de 14 milhões de toneladas.
O presidente da entidade afirma que entre 15% a 18% da área de soja já foi colhida, mas que os trabalhos devem se intensificar nos próximos dias, com o clima contribuindo e o produtor com pressa de plantar a safrinha.
"Com esse percentual colhido, a expectativa de produtividade aumentou para 56 sacas por hectare, e esperamos atingir o recorde. Mesmo com o atraso, a chuva chegou na hora certa para o desenvolvimento da soja", disse.
Do total da safra da oleaginosa do Estado, cerca de 60% a 65% já foram comercializados em mercado futuro, com média de valor de até R$ 90,00 por saca. "Agora o produtor está focado na colheita, deve vender alguma coisa da soja colhida agora para fazer fluxo de caixa e segurar o restante de olho em patamares de preços mais altos", disse.
Em matéria de preço, esse é um dos fatores que tem animado os produtores a acelerarem o plantio do milho safrinha, que já tem cerca de 20% de área plantada. Ainda que o plantio ocorra fora da janela ideal, que se encerra no Estado nesta sexta-feira (25), os produtores devem insistir e aproveitar o máximo das áreas, conforme explicou Barzotto.
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