Soja chega a testar os US$ 11 por bushel em Chicago, mas preços no BR são pressionados por dólar e prêmios
Apesar das altas em Chicago, preços da soja no BR não reagem por pressão do dólar e dos prêmios
Os preços da soja no mercado brasileiro não registraram a mesma reação do que se observou na Bolsa de Chicago no pregão desta terça-feira (4), quando os futuros da oleaginosa chegaram a testar os US$ 11,00 por bushel, como foi o caso do contrato julho. A pressão veio do dólar recuando frente ao real - perdendo o patamar dos R$ 5,80 - e de prêmios já próximos do zero nos portos nacionais.
Os indicativos estão próximos dos patamares de agosto e setembro do ano passado, o que deixa o cenário mais complexo para a tomada de decisões por parte dos produtores. "Estamos vindo de algumas safras com a margem apertando para o produtor, então vemos agora estes preços que o produtor não gostaria de ver. Então, vemos algumas negociações mais pontuais, em momentos que o mercado acaba reagindo mais um pouco, mas, de maneira geral, podemos considerar o mercado mais fraco nesse começo de fevereiro", detalha o líder de inteligência de mercado da Grão Direto, Gabriel Souza, em entrevista ao Notícias Agrícolas.
E a retomada deste ritmo de negócios e preços melhores carrega também as expectativas em torno dos novos números que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulga em seu relatório de oferta e demanda na semana que vem, podendo trazer um corte na safra sul-americana em função dos problemas de clima que ainda aparecem em regiões produtoras do Brasil e da Argentina.
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