Relação do arrendamento X preço da cana também influiu na expulsão de mais produtores rurais
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Arrendamento X preço da cana expulsou mais produtores no ano que a aprovação da venda direta de etanol inicia mudança setorial
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O arrendamento da terra e as referências da Cana-de-açúcar prejudicou muito os produtores rurais, ainda mais que neste ano foi aprovado a venda direta de etanol. A expectativa é que só os grandes produtores de cana-de-açúcar independentes vão continuar produzindo com a política do Conselho de Produtores de Cana-de-Açúcar e Etanol do Estado de São Paulo (Consecana).
De acordo com o Presidente da Federação dos Plantadores de Cana do Brasil (FEPLANA), Alexandre Lima, as novas diretrizes do Ministério de Agricultura podem favorecer o setor sucroenergético. “A Tereza Cristina conhece bem o setor e foi da Frente Parlamentar. Ela tem que fazer um grande governo e temos que ajudar no que for necessário”, comenta.
Para o próximo ano, o setor que ter mais segurança para realizar investimentos. “O setor sofreu muito com a política do governo da Dilma que quebrou muitas usinas e ainda tem muitas em recuperação judicial. Nós esperamos que essa segurança volte com o novo governo”, afirma.
A federação também pretende aumentar e ter uma sede em Brasília para defender os produtores de cana-de-açúcar. “O nosso intuito é dar sobrevivência a esses produtores de cana, tendo em vista que os pequenos e médios estão sendo expulsos da produção. Além disso, queremos unir todas as entidades em prol do agricultor”, destaca.
Em dezembro, a ANP aprovou a venda direta de etanol que está alinhado com o RenovaBio e que vai trazer mudanças ao setor. “Quem ganhou foi a sociedade já que o etanol vai ficar mais competitivo nas bombas. Os distribuidores têm um papel importante e ninguém está acabando com a distribuição, mas sim dando opção”, completa.
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