CAFÉ: Semana ativa no mercado físico

Publicado em 29/06/2012 18:52 e atualizado em 02/07/2012 12:49
Foi uma semana ativa no mercado físico de café. A valorização do dólar frente ao real, o atraso na
colheita da nova safra brasileira de café e um ambiente um pouco menos pessimista na economia europeia levaram a um volume maior de negócios fechados no mercado de café.

Ontem o Banco Central alterou a barreira levantada à entrada de dólares no Brasil, revertendo
parte das medidas adotadas em março último. O resultado foi a valorização, hoje, de mais de 3,4% do real frente ao dólar. Os preços do café na ICE futures US em Nova Iorque rapidamente se ajustaram à valorização do real no Brasil e os contratos com vencimento em setembro próximo fecharam hoje com 765 pontos de alta. No período da tarde, os cafés arábicas mais finos retornaram ao patamar dos quatrocentos reais por saca.

As principais regiões cafeeiras do Brasil voltaram a apresentar o tempo seco e ensolarado característico desta época do ano, permitindo a retomada dos trabalhos de colheita, bastante atrasados com as intensas e atípicas chuvas deste mês de junho.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que a Colômbia depende
das importações de grãos, do Equador e do Peru, para abastecer quase 90% do consumo interno, frente a somente 20% antes da queda da produção. O consumo interno anual da Colômbia está em 1,2 milhão de sacas.

Segundo o diretor de operações da Organização Internacional de Café (OIC), José Dauster Sette, o consumo global de café no ano de 2012 não deve ser menor do que o de 2011 e há sinais otimistas para o consumo crescer na comparação anual. A queda dos preços do café no varejo está compensando parcialmente a turbulência econômica na zona do euro.

Até o dia 28, os embarques de junho estavam em 1.119.514 sacas de café arábica e 150.836 sacas de café conillon, somando 1.270.350 sacas de café verde, mais 122.647 sacas de café solúvel, contra 1.330.562 sacas no mesmo dia de maio. Até o dia 28, os pedidos de emissão de certificados de origem para embarque em junho totalizavam 1.840.245 sacas, contra 1.945.497 sacas no mesmo dia do mês anterior.

A bolsa de Nova Iorque – ICE, do fechamento do dia 22, sexta-feira, até o fechamento de hoje,
sexta-feira, dia 29, subiu nos contratos para entrega em setembro próximo, 1.480 pontos ou US$ 19,66 (R$ 39,48) por saca. Em reais por saca, as cotações para entrega em setembro próximo na ICE fecharam no dia 22 a R$ 424,62/saca e hoje, dia 29, a R$ 454,99/saca. Hoje, sexta-feira, nos contratos para entrega em setembro, a bolsa de Nova Iorque fechou com alta de 765 pontos. No mercado firme de hoje, são as seguintes cotações por saca, para os cafés verdes, do tipo 6 para melhor, safra 2011/2012, condiçãoporta de armazém:

R$400/410,00 - FINOS A EXTRAFINOS – MOGIANA E MINAS.
R$385/395,00 - BOA QUALIDADE – DUROS, BEM PREPARADOS.
R$370/385,00 - DUROS COM XÍCARAS MAIS FRACAS.
R$360/370,00 - RIADOS.
R$330/340,00 - RIO.
R$330/350,00 - P.BATIDA P/O CONSUMO INT.: DURA.
R$320/330,00 - P.BATIDA P/O CONSUMO INT.: RIADAS.

Os cafés cereja descascado (CD) bem preparados, valem R$ 400,00/420,00 por saca.

DÓLAR COMERCIAL DE SEXTA-FEIRA: R$ 2,012 PARA COMPRA.
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Fonte:
Escritório Carvalhaes

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