Café: apesar da forte oscilação NY encerra a semana com saldo positivo para os preços
Em meio a muita oscilação, a ICE Futures US apresentou balanço positivo esta semana. Os contratos de café com vencimento em setembro próximo ganharam 790 pontos no período. Sem notícias novas, continuou o debate sobre o tamanho das safras brasileiras deste ano e do próximo em meio a muita apreensão com a seca e seus reflexos sobre nossa cafeicultura.
O desastre que matou Eduardo Campos, candidato à Presidência da República, consternou os brasileiros e turvou ainda mais o cenário político e econômico do País, adicionando novas incertezas aos mercados.
Não nos lembramos de outra entrada de safra de café como esta. Estamos em agosto, com um inverno quente, a colheita brasileira de café está chegando ao final e não existe a menor pressão vendedora. Estamos em meio a uma seca que os experientes agrônomos brasileiros informam não terem registros de outra semelhante e nossos estoques de passagem devem ser os menores de nossa longa história de produtores. Segundo a OIC – Organização Internacional do Café, o consumo mundial de café cresce anualmente perto de 2% ou aproximadamente três milhões de sacas! A inflação pressiona os custos de produção, desorientando os cafeicultores. É compreensível a hesitação e resistência dos produtores na hora de vender a safra recém-colhida.
O mercado físico brasileiro apresenta um volume de negócios baixo frente às necessidades brasileiras de consumo e exportação. Muitos exportadores continuam se abastecendo com o recebimento de lotes de café da nova safra negociados meses atrás (vendas para entrega futura) e apenas complementando seus embarques com compras no mercado físico. A partir de setembro começa a diminuir o volume de café a ser entregue para cumprir os contratos de venda futura, ao mesmo tempo em que termina o período de verão no hemisfério norte. Importadores de café brasileiro retornam das férias anuais e começam a se preocupar com seus estoques de café para a chegada do inverno e do frio, quando cresce o consumo no hemisfério norte.
Até o dia 14, os embarques de agosto estavam em 738.410 sacas de café arábica, mais 106.779 sacas de café conillon somando 845.189 sacas de café verde, mais 54.476 sacas de café solúvel, totalizando 899.665 sacas embarcadas, contra 1.021.530 sacas no mesmo dia de julho. Até o dia 14 os pedidos de emissão de certificados de origem para embarque em agosto totalizavam 1.365.975 sacas, contra 1.563.563 sacas no mesmo dia do mês anterior.
A bolsa de Nova Iorque – ICE, do fechamento do dia 8, sexta-feira, até o fechamento de hoje, sexta-feira, dia 15, subiu nos contratos para entrega em setembro próximo, 790 pontos ou US$ 10,45 (R$ 23,68) por saca. Em reais, as cotações para entrega em setembro próximo na ICE fecharam no dia 8 a R$ 546,88 por saca e sexta-feira, dia 15 a R$ 565,77 por saca. Hoje nos contratos para entrega em setembro a bolsa de Nova Iorque fechou com alta de 465 pontos.
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Joao Paulo de Oliveira Andradas - MG
Cafe: A cada dia que passar só vai aumentar a agonia dos importadores de cafe,estamos muito próximo da realidade dos fatos de quebras catastróficas na produção dessa e da próxima safra.Deixo um recado aos companheiros produtores de cafe, SEGUREM sua safra o máximo que puderem só vendam o necessário, pois os preços estão a beira de uma alta histórica, não precise ser um Expert para entender que isso vai acontecer, vejam nossas lavouras que produziram estão sem potencial de produção para a próxima safra, temos quebra nessa safra que esta praticamente encerrada superando as expectativas inicias e uma quebra maior na próxima, e não se tem nenhum outro pais produtor capaz de suprir essa quebra da safra brasileira. QUEM VIVER VERA!!!!