Análise de mercado do feijão
FEIJÃO CARIOCA – Na última sexta-feira após a alta de até 80% o mercado nas fontes ficou um pouco mais tranqüilo. Boa parte dos empacotadores já percebeu que o volume total de ofertas será pequeno nos próximos 60 dias e que não adianta correr atrás porque o valor da saca ficará caro mesmo. É perfeitamente natural também que após uma alta expressiva em algum momento quem comprou para especular ou mesmo o produtor precisa ir vendendo e realizando seu lucro, ou seja, colocar dinheiro em caixa. Nesta semana e na próxima estará sendo colhida a última "grande safra" que, segundo operadores da região não será superior a 400.000 sacas, ou seja, o consumo de 2 dias no Brasil. Os preços praticados em Santa Catarina semana passada foi de R$ 115 com umas poucas carretas vendidas acima deste valor. A quantidade de feijão comercial disponível é bastante grande e diversas marcas já conscientes da situação diminuirá a exigência da cor no seu pacote se concentrando muito mais em tamanho do Grão e o tipo do feijão deixando praticamente sem defeitos.
FEIJÃO PRETO - Empresários irresponsáveis que levam a falência seus negócios continuam atuando no feijão preto no Rio de Janeiro. Sacam duplicatas frias contra seus clientes não cumprem com contratos assumidos além de atrapalhar o mercado de quem sabe fazer conta. A cada semana diminuem por força da, seleção natural, mas ainda existem alguns que até quebrar vão atrapalhar o mercado. Os preços de sexta-feira no campo mantiveram-se estáveis em R$ 75 ao produtor e R$ 80 nas cerealistas FOB. Negócios posto Rio estão na casa dos R$ 93/95 e no Rio Grande do Sul R$ 95.
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