Soja fecha a terça-feira em leve alta na Bolsa de Chicago com incertezas na safra dos EUA
Comentário:
Nesta terça-feira, quatorze de setembro de 2010, as cotações futuras de soja relativas aos três primeiros vencimentos fecharam com ganhos insignificantes, na Bolsa Mercantil de Chicago (CME), conforme a tabela acima. Estima-se que nesta data os fundos de especulação tenham comprado cerca de 2.000 lotes futuros (272.000 toneladas) de soja, no pregão futuro da oleaginosa, em Chicago.
Traders de Chicago atuaram nesta terça-feira em operações de spreads comprando milho e simultaneamente vendendo soja, nos respectivos pregões futuros dessas duas commodities, dando seguimento a tendência que vem sendo praticada nos últimos dias. Os preços futuros de milho tiveram valorização de 2 %, por conta de dados sobre produtividades decepcionantes, neste início de colheita.
Com respeito à oleaginosa, circularam rumores na mencionada praça internacional de que a magnitude da safra norte-americana 2010/2011 de soja poderá vir a ser revista para baixo nos próximos relatório do USDA em outubro e/ou em novembro. Isto devido ao fato de que o relatório de setembro daquele Departamento de Agricultura dos EUA teria falhado em detectar perdas de produtividade em lavouras norte-americanas de soja, durante a segunda quinzena de agosto, por conta de temperaturas excessivamente altas e de estiagem.
Analistas norte-americanos também opinam no sentido de que, se a soja não aumentar de preço, tenderá a perder áreas de plantio nos EUA a serem realocadas ao milho, ao trigo e ao algodão, três commodities que vêm experimentando notáveis rallies de alta. Aumentar as respectivas cotações é a única maneira de evitar a perda excessiva de áreas norte-americanas de plantio originalmente destinadas à oleaginosa.