Soja: preços fecham em leve queda na CBOT nesta quinta-feira perdendo suporte do milho e do trigo

Publicado em 17/09/2010 07:20
Sem o incentivo de fortes avanços dos preços futuros de milho e de trigo, as cotações futuras de soja cedem modestamente, em Chicago.
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Nesta quinta-feira, dezesseis de setembro de 2010, as cotações futuras de soja relativas aos três primeiros vencimentos fecharam com perdas modestas, na Bolsa Mercantil de Chicago (CME), conforme a tabela acima. Estima-se que nesta data os fundos de especulação tenham vendido cerca de 3.000 lotes futuros (408.000 toneladas) de soja, no pregão futuro da oleaginosa, em Chicago.

Nesta data, o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) anunciou a venda de exportação de 170.500 toneladas de soja norte-americana para a China (não incluídas na estatística de registro prévio). O USDA divulgou ainda que o total de registros prévios de venda de exportação soja do citado país para a China efetuadas na semana passada atingiu 668.600 toneladas, dentro do intervalo (de 400.000 a 800.000 toneladas) das expectativas prévias dos participantes do mercado, em Chicago. Até a data de nove de setembro último, as vendas acumuladas de soja norte-americana destinada à exportação correspondiam a 45,7 % da previsão do USDA para o ano-safra 2010/2011, muito acima da média de cada uma das percentagens de vendas acumuladas da oleaginosa estadunidense, em cada um dos cinco últimos anos-safra, até esta mesma época, ou seja, 28,9 %.

Os registros prévios de farelo de soja foram decepcionantes e o seu total não passou de 65.200 toneladas. Já os registros prévios de venda de exportação de óleo de soja norte-americano atingiram o notável total de 132.100 toneladas. No acumulado, até nove de setembro passado, os registros de venda para exportação de óleo de soja dos EUA correspondem ao formidável percentual de 34,7 % da respectiva previsão do USDA para todo o ano-safra 2010/2011. Em contrapartida, a média das percentagens de vendas acumuladas da oleaginosa estadunidense em cada um dos cinco últimos anos-safra até esta mesma época não passou do inexpressivo percentual de 5,6 %.

Apesar dos dados acima, construtivos e altistas, em sua essência, a desprezível alta de 0,2 % dos preços futuros do milho e o recuo de 1 % dos preços futuros do trigo deixaram de conferir importante suporte às cotações futuras de soja, nesta data, assim como o haviam feito nos três pregões precedentes, em Chicago. A queda dos preços futuros do petróleo e a relativa pressão de oferta de soja precoce do Delta do Mississipi constituíram fatores negativos adicionais, apesar da desvalorização do Dólar dos EUA perante o Euro e perante outras moedas livremente conversíveis.

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Fonte:
SojaNet

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